Em jogo estão R$ 8 milhões. É o prêmio para quem for às quartas de final da Libertadores. O torcedor, claro, não quer saber muito disso. Ainda mais no caso do Inter, que saiu de uma rotina de taças no armário para uma seca sem escalas.
Na situação em que se encontra o Inter, e já tendo saído da rota de cotas da Copa do Brasil de forma tão prematura, garantir esta bolada é fundamental. Talvez seja a missão histórica desta direção: pagar títulos, em vez de ganhá-los. E o adversário, afinal, é o Olimpia. Que não vive boa fase.
Há duas diferenças em relação ao empate sem gols e de futebol ruim de Assunção. Nesta quinta-feira (22), haverá Taison, que a cada jogo ganha ritmo. Thiago Galhardo, de boa atuação contra o Juventude, pode ser alguém para ele dialogar por dentro. Por fim, entendo que Patrick poderia dar lugar a Palacios, passando Caio Vidal para a esquerda.
São três peças do "celeiro de ases", como diz o hino colorado, que estão em notória ascensão momentânea, e futebol é momento: Taison, Galhardo e Palacios. Para buscar a vitória, único resultado que classifica sem decisão nos pênaltis, o Inter terá que agregar repertório e qualidade. No mundo real da escassez, é o que Diego Aguirre pode contar. Não é muito para sonhos maiores, mas tem de ser suficiente para embolsar os R$ 8 milhões.