Confesso que me surpreendi com a notícia. Não entendi direito o motivo, além de colocar mais dúvida sobre a capacidade de um talento único no futebol brasileiro em se manter longe do departamento médico.
Jean Pyerre ficou no banco de reservas do Grêmio, contra o Vasco, sem condições clínicas. Fardou mas não se cogitava usá-lo na partida, após sair de campo mancando no jogo anterior, diante do Guaraní-PAR, sentindo dores.
A informação inicial era de que não tinha lesão. Nas redes sociais, o camisa 10 garantiu que tudo não passou de susto, mas na entrevista Renato disse que preferia esperar os exames. Estes, em tese, comprovaram que Jean estava bem e liberado para enfrentar o Santos. Aí veio a história do edema, e ele desfalcou o time, com prejuízo enorme.
Pois agora a informação é, de novo, que ele jogará na Vila, ainda mais após a queda de rendimento no empate caído do céu em 1 a 1. O Santos foi superior, perdendo chances raras de ampliar no segundo tempo, antes de Diego Souza empatar, de pênalti, ao apagar das luzes.
No que acreditar?
Em razão do histórico de lesões — JP ficou mais de ano fora, com problema muscular sério —, essa novela só o prejudica. Fica parecendo que algo está sendo escondido para proteger sua fragilidade atlética, apesar de só ter 22 anos. Não é isso, eu sei, mas abre margem. Mistério novelístico desnecessário, penso eu.