Que se repita até à exaustão. Para furar retrancas ou defesas bem postadas, caso do competente Palmeiras de Vanderlei Luxemburgo, basicamente há duas maneiras.
Uma é trocar passes com rapidez, para mexer as linhas do lado de lá.
A outra é o mano a mano.
O drible vertical desarruma e abre o espaço, pelas coberturas emergenciais que desencadeia. Ferreirinha entrou no segundo tempo do empate do Grêmio pelo Brasileirão. Tentou uma, duas e, na terceira, arrumou o escanteio que resultou no gol de empate marcado por ele mesmo. Era preciso vencer, mas para quem já contava com derrota certa, um gol nos acréscimos para salvar a pele contra um candidato a título não é de todo ruim.
Parabéns ao presidente Romildo Bolzan, que soube recuar na questão judicial. Um passo atrás para dar dois à frente. Foi o melhor reforço para o lado, no lugar de Pepê. Ferreirinha virou alternativa real para o Gre-Nal de quarta-feira, pela Libertadores. Se fez gol no Palmeiras, mesmo sem ritmo, porque não pode fazê-lo no Inter, dias depois?