Um gol logo no começo, de Diego Souza, parecia abrir a porteira para uma goleada azul sobre o Novo Hamburgo. Até Maicon empurrou para a rede, mesmo que a sua seja a regência, e não o solo de violino.
Não só parecia: estava fácil mesmo. Só que fantasma do ano passado assombrou de novo: a soberba. Um deixou para o outro correr, marcar e chegar nas divididas. Em 10 minutos, na esteira da displicência e do espaço ofertados, o valente Noia de Mossoró e Matheus Lagoa empatou em 10 minutos. A barreira abre: gol de Zé Mário. Matheus Henrique escorrega e erra passe: gol de Kayron.
No segundo tempo, Diego Souza faz 3 a 2 e, de novo, o time relaxa. O pênalti de colégio de Jean Pyerre, permitindo o empate, não tem explicação. O Grêmio marcou mal, à distância. Deixou Mossoró solto.
Não fosse um bate-cabeça da zaga do Nóia aos 44, (Luciano: 4 a 3), seria decisão nos pênaltis. Deslize assim, em Gre-Nal, Libertadores ou Brasileirão, pode ser o fim da linha.