Como era previsível pela escalação, sem um meia criativo e com Lucas Silva formando o tripé de volantes ao lado de Matheus Henrique e Maicon, o Grêmio mais reagiu do que jogou. Teve menos posse de bola. Não é como Renato gosta, mas era o possível sem Jean Pyerre e Thiago Neves. Foi um banho de estratégia e de eficiência, de se adaptar ao momento.
O gol de Victor Ferraz, logo no começo, foi essencial para o Grêmio administrar a pressão inevitável do América em Cali. O golaço de Matheus Henrique, livre na entrada da área para chutar porque Everton puxou três marcadores, matou a reação colombiana.
Foi uma vitória clássica de time copeiro, acostumado a disputar Libertadores, que não se assombra com cara feia, pressão fora de casa ou momento ruim. O que pode ser melhor do que estrear pontuando como visitante? Vitória com peso enorme na matemática do Grupo E.