Como ensaio geral da orquestra para o grande ato da semana que vem, diante do Flamengo, valendo vaga na final da Libertadores, faltou afinação. A derrota por 1 a 0 na Arena abriu dúvidas em vez de semear afirmações. Os titulares sofreram contra um time mediano, porém bem treinado por Roger Machado, caso do Bahia.
Especialmente no primeiro tempo, faltou solidariedade ao meio-campo do Grêmio, que marcou pouco. Os homens de lado do Bahia, Artur e Elber, não foram acompanhados. Somente a certa altura Luan e Tardelli decidiram colaborar.
Em nenhum momento o Bahia se retrancou. Buscou o contra-ataque na segunda etapa. Até tentou propor, antes do intervalo. Coragem recompensada pelo gol de pênalti, nos acréscimos. Algumas peças não renderam no Grêmio. Maicon saiu no intervalo, dando lugar a Thaciano, que é muito menos.
Alisson deu lugar a Pepê. Luan não manteve sua evolução. Apático, saiu. Entrou Patrick, animando o time. Léo Moura, na lateral, foi vencido na velocidade. Cometeu o pênalti. Parece lento para reagir aos dribles. Além do ensaio desafinado, o Grêmio patina na luta por G-4. Pode fazer falta lá na frente.