Nada de novo no reino da Dinamarca. No segundo turno, quando o funil aperta, as reclamações sobem o tom. O que buscam os dirigentes, no geral e no atacado? Condicionar o árbitro e o VAR para o jogo seguinte, imaginando alguma vantagem. É quase um torneio de reclamações. Quem não protestar como se o mundo fosse acabar é considerado ingênio e joãozinho do passo certo.
É uma lógica que serve para todos, e não só o presidente do Palmeiras, Maurício Galiote. Vale para Grêmio, Inter e Araribóia. Até o Flamengo, alvo da vez, já deve ter feito algum escândalo do gênero esse ano.
Quando é contra, revolução em nome do bem e contra a mal. Quando é a favor, silêncio. Melhor não falar nada para ninguém perceber. Um conveniente VAR seletivo, portanto.
O que não pode é essa cena chata, bufa, repetitiva, de sempre insinuar complô e arbitragem com má intenção quando o returno afunila o campeonato.
Então o Palmeiras perdeu Paulistão, Copa do Brasil e Libertadores com elenco milionário, torrando dinheiro, chegando ao ponto de empilhar centroavantes, só por culpa do VAR? Só falta agora o poderoso e rico Palmeiras posar de vítima da sociedade.
A gente morre e não vê tudo.