Primeiro foi Luciano. Diante do risco de perder Everton e das incógnitas que se tornaram Luan e Diego Tardelli, o Grêmio trouxe o atacante do Leganés emprestado ao Fluminense. Pagou um milhão de euros por 50% dos direitos. Superavitário, o Grêmio pode puxar dinheiro do cofre.
Não como Palmeiras e Flamengo, é claro, mas sua saúde financeira permite certos arroubos calculados. Tinha mesmo de ir atrás de novas alternativas de ataque. A Evertondependência se acentuou ao ponto de Renato não poupá-lo nunca. Cebolinha tem entrado no segundo tempo dos jogos disputados por reservas. Não descansa totalmente nunca. Agora foi a vez do Inter.
Nesse momento em que os jogos definidores se acumulam para Grêmio e Inter, seus dirigentes têm mesmo de ficar de prontidão. Um exame médico pode deflagrar uma contratação de emergência. As decisões precisam ser tomadas na hora, sem ou com respaldo da comissão técnica.
Não dá para esperar. Entre o erro e a omissão, sempre a alternativa 1. Se acertar no escolha do reforço, melhor. É hora de agir. É como se a instituição estivesse em estado de permanente vigília, pronta a colocar uma força-tarefa na rua. Que dias para a dupla Gre-Nal, senhores.