Foi uma sucessão de episódios que nada têm a ver com futebol, sobretudo os expulsos brigando a socos: Nico López e Sallinas. William Pottker poderia ter evitado o choque com Luiz Carlos Winck na beira do campo. Foi o que irritou o banco do Juventude.
No mundo ideal, o atacante deveria ter cobrado do árbitro uma atitude contra quem começou a confusão. Luiz Carlos Winck vai ao encontro da bola e a retém. Espera Pottker chegar e a chuta para o banco, impedindo que o atacante do Inter cobrasse o lateral rapidamente, já que o goleiro estava fora de sua área.
Foi bem na frente da cabine da RBS TV, onde eu estava. O técnico do Juventude errou. Além da deselegância, cometeu uma infração. Não pode interferir na reposição de lateral do adversário. Com o braço, Winck também procura o contato físico com Pottker. Que, repito, poderia tê-lo evitado. Merecia ao menos um cartão amarelo.
Winck tem crédito de sobra. É um baita profissional. Não lembro de tê-lo visto fazendo nada parecido antes, como grande jogador que foi, ou já como técnico. Mas é fato: o erro primordial da briga, que não justifica os outros, foi do bom treinador do Juventude.
Falarei mais da vitória do Inter sobre o Juventude por 2 a 1 ali adiante. Teve pênalti não marcado para o time de Caxias, que cansou na segunda etapa.
Em um jogo equilibrado em posse de bola e finalizações, a qualidade dos jogadores do Inter fez a diferença nos lances que resultaram Nico López e Pedro Lucas. Mas será preciso evoluir muito mais para a Libertadores. Não foi uma grande atuação. O Sala de Redação vai ser bom.