A palestra de Paulo Roberto Falcão no curso Licença Pro, último estágio na formação de técnicos da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), realizado na Granja Comary, no Rio de Janeiro, versou sobre posse de bola.
Um tema familiar, tanto para o ex-jogador consagrado no Brasil e na Europa quanto para o treinador, que sempre buscou o jogo no chão pelas nas casamatas por onde passou.
Falcão entrou na sala com a companheira inseparável debaixo do braço e nela imprimiu as assinaturas de Tite, Mano Menezes, Roger Machado, Dunga e outras grifes que estão fazendo o Licença Pro.
A bola autografada será leiloada. A arrecadação irá toda em benefício do Instituto da Criança com Diabetes, entidade privada sem fins lucrativos que, desde 2004, ajuda milhares de jovens gaúchos. As melhores ideias são as mais simples.
Falcão, 65 anos, não desistiu da carreira de treinador, vale registrar.
Desde que treinou o Inter durante apenas cinco jogos em 2016, em um dos maiores absurdos cometidos contra um técnico pela gestão que rebaixou o clube, tem recusado convites. Um deles foi o Fortaleza, que depois partiu atrás de Rogério Ceni. Antes, o Santos o sondou.