Uma eliminação doída com derrota de virada, em 10 minutos, com VAR e a partida ganha. O pulo do gato do River Plate foi, na reta final, unir Pratto, Scocco e Borré. Como Maicon saiu em nome de Everton, sobrou argentino e faltou gremista na pressão do River. Mas a desclassificação veio em duas fatalidades de bolas aérea. E quando Everton não matou o jogo em um contra-ataque. Seria o 2 a 0. Não foi.
O River começou sem Pity Martínez, um meia atacante, em nome de um volante, Nacho Fernández. Funcionou no primeiro tempo. O River foi melhor até o intervalo. Controlou o meio-campo, finalizou e ameaçou Marcelo Grohe, inclusive com chutes de média distância. Teve muito mais posse de bola. Maicon e Cícero renderam menos do que na Argentina. Paulo Miranda, Geromel e Léo Gomes foram essenciais mesta parte do jogo. Tiraram tudo pelo alto e por baixo.
Aí o destino ajudou, mas também com o mérito que o Grêmio na bola aérea do 1 a 0 em Buenos Aires. O River foi todo para a sua área no escanteio, de medo de levar o gol. Léo Gómez, no rebote, fez 1 a 0. No segundo tempo, com Pity e sem Nacho, o River tentou atacar mais, mas sem efeito. A classificação parecia tranquila, com Everton já em campo e até perdendo um gol que seria decisivo no contra-ataque. Mas veio a lesão de Paulo Miranda, e Bressan entrou.
Na bola aérea, o empate com Borré, falha geral da defesa. Depois, o VAR que tanto ajudou, dessa vez prejudicou, mas com justiça. Bressan coloca a mão na bola. Era o 2 a 1, e a eliminação surpreendente. O sonho do tetra escorreu na água da chuva da noite de ontem, na Arena.