Tenho até medo desse último amistoso da Seleção Brasileira, domingo, após o 2 a 0 sobre a Croácia que só serviu para movimentar Neymar. Bobagem fazer teses e maiores análises táticas acerca desta partida. Era treino, entre dois times que estavam na Rússia. Obviamente se preservariam.
Disse isso antes, no Gaúcha Hoje, ainda na manhã de sábado. A partida só valia para recolocar Neymar em campo após a cirurgia. E isso foi feito com louvor. Por isso a partida se arrastou até o gol de Neymar. Firmino selou o placar, em passe de Casemiro. Ele, claro, em Anfield, correu um tanto mais para agradecer o grande ano no Liverpool. E quer lugar ao sol na Seleção.
A Áustria, não. A Áustria jogará a morrer. Não tem nada a perder. Não vai à Copa do Mundo. Seus jogadores querem aparecer ao mundo, e vitrine melhor não pode existir do que morder o garrão contra o Brasil.
Ou você acha que os alemães estão em crise após perderem para os austríacos por 2 a 1, ainda por cima de virada? Quando viram que a Áustria chegaria junto em todas as divididas, semana passada, os campeões do mundo disseram: “ok, divirtam-se”. Ninguém é maluco de se arriscar às vésperas da Copa.
Do jeito que o jogo se apresentar em Viena, talvez nem seja o caso de escalar Neymar, ainda que ele precise de ritmo e fortalecimento muscular. Daniel Alves foi cortado. Renato Augusto e Douglas Costa ainda nem treinaram direito, com lesões musculares. Todo o cuidado é pouco. Dane-se o resultado.