Além da partida deste ano pela fase de grupos (0 a 0 em Assunção), Grêmio e Cerro Porteño se enfrentaram em outras quatro ocasiões na longa história da mais importante competição continental das Américas, a popular Libertadores.
Foram dois jogos pela fase de grupos, em 1990. Na primeira, no Paraguai, o Cerro ganhou de 3 a 1. No Olímpico, segurou um empate sem gols.
Mas terminou aí, há quase 30 anos, a supremacia do Cerro Porteño no histórico do confronto entre as duas equipes. De lá para cá, o Grêmio virou o jogo.
Em 2007, também na primeira fase,o time de Mano Menezes venceu por 1 a 0 no Defensores Del Chaco, gol do volante Lucas Leiva, hoje na Lazio. Em Porto Alegre, repetiu o escore.
Acrescentando a estas partidas oficiais duas outras, de caráter amistoso, a vantagem gremista se consolida. Em 1993, vitória por 1 a 0, no Olímpico. Antes, em 1987, em Assunção, empate em 0 a 0.
No somatório geral, portanto, Grêmio e Cerro Porteño se enfrentaram sete vezes na história, com três vitórias gremistas, uma vitória paraguaia e três empates. Nos gols marcados, nova vantagem tricolor: 4 a 3.
Tirando aquele 3 a 1 para o Cerro lá em 1990, repare que só houve escores magros, apertados. Jogos sempre difíceis. Desta vez, entretanto, a diferença técnica entre as duas equipes é a maior de todas.
Será que, com força máxima, o Grêmio ampliará sua vantagem, quem sabe fazendo mais de um gol de diferença? Não precisa, vale dizer. O importante é vencer nesta terça-feira, na Arena, para depois ratificar contra Monagas (VEN) e Defensor (URU) o primeiro lugar de seu grupo na Libertadores.