O Inter está sendo abençoado nesta reta final de Série B. Os resultados estão acontecendo, e com rendimento superior aos adversários. É o caso de Criciúma. Se não tivesse relaxado após o 2 a 0, golearia no primeiro tempo. Houve chance de matar o jogo, mas o preciosismo no último lance impediu, de tão fácil que estava. Aí veio o susto bom.
O 3 a 2 no Heriberto Hülse mostrou as enormes carências para a Série A de 2018. A direção já está se mexendo — e muito — nos bastidores. É a informação que recolho. No que faz muito bem. Neste ano teve de fazer milagre na terra arrasada, sendo obrigada a mudar radicalmente a fotografia. É preciso fazer essa ressalva quanto à montagem do elenco de 2017.
ELENCO - Mas o fato é que, quando precisa escalar reservas, salvo Camilo e Nico López, as carências gritam. Edenilson não tem substituto, viu-se contra o Boa. Na zaga, tirando Victor Cuesta, não há zagueiro afirmado. Muitos gols de bola aéra. Nas laterais, só Uendel é unanimidade. Quando o lado direito de defesa é reserva, até o improvável Silvinho, que aos 27 anos já passou por 12 clubes, deita e rola. Alemão e Danilo Silva foram medíocres. O pênalti cometido por Danilo é inaceitável para um zagueiro experiente. Quando Damião ficou fora, o rendimento ofensivo caiu. Jogadores velozes para as beiradas? O Inter tem, em número e qualidade suficientes, para 2018?