Anote aí os jogos mais importantes do Grêmio no semestre. São todos no Brasileirão: Fluminense, Cruzeiro, Coritiba (Couto Pereira), Corinthians (Itaquerão) e Palmeiras. Como assim? E a Libertadores? E o Barcelona de Guayaquil?
Calma. É neste quinteto de partidas, até o dia 25 de outubro, que o time de Renato terá de se reencontrar. Sim, porque neste momento o Grêmio está perdido. O futebol envolvente, compacto e ofensivo sem ser vulnerável de outrora sumiu com a venda de Pedro Rocha e a lesão de Luan.
Antes disso, até: ambos enfrentaram o Cruzeiro naquela derrota por 1 a 0. Pedro Rocha não foi bem. Luan errou pênalti. As derrotas no Brasileirão talvez indiquem mais problemas do que suas meras ausências, já que o primeiro foi para a Rússia e o segundo segue machucado.
Marcelo Grohe tem razão. É preciso retomar a confiança até a Libertadores, e ela só poderá ser buscada nessas cinco rodadas de Brasileirão. A expectativa é de que tudo se resolva com a volta de Luan. Fernandinho, a partir daí, em tese substituirá Pedro Rocha tão bem quanto o antecessor.
O problema é se houver algo mais: perda de intensidade, rendimento abaixo de algumas individualidades. A confiança perdida. Contra o Fluminense, na Arena, não será o time titular, ainda. O que de melhor poderia acontecer, então?
Cícero, recém contratado? Ou Patrick? O Grêmio está precisando de um fato novo. Penso que se vier encarnado em um meia de 18 anos, prata da casa, como Patrick, é melhor.