O Grêmio de verdade, aquele tão elogiado enquanto conjunto, só deu as caras na Arena, contra o Godoy Cruz, no segundo tempo. E foi uma aparição de luxo.
No perigoso 1 a 1, Geromel arrancou como se fosse o próprio Renato pela direita. Serviu Barrios, que chutou. A bola deu na trave e Pedro Rocha, que já tinha empatado em outro lance de oportunismo, acabou com o sufoco. Fim da maldição de cair nas oitavas de final.
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Até a vitória por 2 a 1, houve susto. O Godoy surpreendeu. Colocou dois avantes dentro da área (Correa e García). Com a bola, abriu Garro e Rodriguez, e estes dois trancaram Léo Moura e Cortez. Sem Arthur e com Maicon, por opção de Renato, o Grêmio perdeu velocidade na troca de passes.
Aliás, foram os erros de passe que fizeram o Godoy crescer. Antes da falha grave de Marcelo Grohe, encoberto em um chute do meio da rua, os argentinos já tinham mais arremates, se aproveitando de uma surpreendente intranquilidade gremista.
Luan, com uma atuação de luxo, e a frieza de Pedro Rocha, foram fundamentais para a virada. No momento mais instável do jogo, Pedro Rocha e Luan foram poços de serenidade.
Que sirva de lição. Não tem mesmo barbada em Libertadores. E que venha Nacional ou Botafogo. E tomara que com Luan. Não será nada fácil substituir um abridor de espaço feito ele.