Muitas vidas, juntas, serão insuficientes para contar uma tão intensa e apaixonada como a do Sant'Ana. Teremos muito para lembrar nesses primeiros dias sem ele. Cada um de nós, aqui na RBS, vai sorrir com aquela história pessoal inesquecível.
Uma frase, uma sacada, um samba cantado em santanês, uma briga, um conselho no bar, um jantar, uma maluquice abençoada, um xingão. Um exagero.
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Mas é bom lembrar que o jornalismo perdeu um homem sério, profissional, com uma percepção mediúnica do que seria notícia e do assunto que mobilizaria as pessoas no dia seguinte.
A coluna dele pautava o Rio Grande, e o Rio Grande queria ser pautado por ela. Era um caso de amor. E amor não vai embora assim tão fácil.
Prefiro pensar que o Santa'Ana não morreu. Ele é imortal. Quem duvida?