O lateral-esquerdo Bruno Cortês, que colocou Marcelo Oliveira na resrva, falou mais de uma vez sobre a juventude do Godoy Cruz. É uma característica do adversário desta terça-feira, ida das quartas de final da Libertadores, que está nas conversas do vestiário. Do contrário, ele não repetiria.
Mais um motivo para os titulares terem descansado contra o Palmeiras. Será preciso força e fôlego para suportar os argentinos, que não têm outra alternativa a não ser construir uma vantagem sólida em Mendoza, a cidade dos vinhos. Se não for assim, o Grêmio passa por cima na Arena.
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O time de Renato enfrentará um franco-atirador disposto a fazer história, e todos nós sabemos como esse enredo é capaz de tirar forças da alma, ainda mais em se tratando dos argentinos. Eles adoram um drama, uma cena épica. Um tango. Tentarão equilibrar por aí.
A vantagem do Grêmio é dançar conforme a música com o seu repertório coletivo. Se a necessidade exigir troca de passes e progredir até o gol, sem problemas. Se a marcação encurtar e o jogo virar mais físico, idem. Apostar no contra-ataque, então, nem se fala.
Talvez seja a melhor alternativa, pelo gol qualificado. Pragmaticamente falando, o Grêmio tem de regressar vivo, para depois matar em casa. Creio em vitória, pelas últimas atuações dos titulares. Eliminação do Grêmio para o modesto Godoy Cruz seria uma surpresa.