O vice de administração do Inter, Alessandro Barcellos, pede ajuda de São Pedro para vitaminar o público de sábado, no Beira-Rio. Após a vitória sobre o Figueira em Floripa, o jogo contra o Náutico ganhou relevância. Se bater o vice-lanterna, além de voltar ao G-4, pode até pintar liderança (difícil, mas pode). Confira meu papo com o dirigente colorado, responsável pela organização do jogo:
Qual a previsão de público?
Se o tempo ajudar e o sol der o ar da graça, creio em 30 mil ou até mais. Se continuar chuvoso, menos. Talvez entre 20 mil e 25 mil. Nossa meta é subir com 30 mil de média. Estamos em 22 mil, nos dois primeiros jogos em casa, contra ABC e Juventude.
Alguma ação especial?
Oferecemos um lote de 4 mil ingressos a preços promocionais. E estamos chamando o torcedor de todas as maneiras. O Beira-Rio tem de ser nosso maior aliado.
E o outro lado, o da pressão, quando o resultado não vem e a paciência se esgota em razão de tudo o que aconteceu no ano passado?
Isso faz parte de um clube popular com uma torcida apaixonada feito a nossa. Quem for ao campo tem de ter a consciência de que, historicamente, só alcançamos objetivos e muitos títulos com o Beira-Rio do nosso lado em qualquer circunstância. A torcida é nosso grande trunfo nesta Série B. Não tenho dúvida alguma disso.
O quadro social caiu após a perda do Gauchão?
Vou te dar um dado. De janeiro a maio deste ano, 8.585 novos sócios. Em 2016, no mesmo período, e olha que estávamos liderando o Brasileirão, foram 3.239 novos sócios. Ao todo, temos 107 mil sócios. Quem deixa de pagar durante um ano completo sai do quadro. A projeção é fechar 2017 com quantos sócios?Dá para pensar em 120 mil. Por isso o jogo com o Náutico virou tão importante. Se a resposta do torcedor é positiva assim, imagine embalando.
*ZHESPORTES