É grave, porque não faltaram alertas de todos os lados.
Copa do Brasil? Bônus.
Importância zero diante da Série B.
Quem, em sã consciência, acreditava no Inter campeão, ainda mais após a entrada dos times da Libertadores?
De novo, então, pela milésima vez: a história registrará o Inter em 2017 pelo que fizer na Segunda Divisão.
Se voltar em seguida ganhará manchetes pela prova de grandeza da instituição. Do contrário, a mesma abordagem ser dará pelo lado negativo.
Isso sempre foi mais óbvio do que os alagamentos em Porto Alegre.
Ao poupar seis titulares numa partida crucial feito a desta terça-feira em Floripa, concluo que Guto Ferreira chegou ao vestiário e levou um susto. Pediu desfribilador.
Deve ter topado com jogadores esgotados, a um passo de lesões musculares sérias, sem condições de render.
Do contrário, não abriria mão de D'Alessandro, Nico López ou Rodrigo Dourado justamente quando mais precisa do resultado.
É um profissional sério e dedicado. Nunca foi um inventor ou mesmo fez o gênero de mexer por mexer, sem motivo ou razão lógica.
O Inter se esbagaçou no supérfluo (Copa do Brasil) e ficou sem pernas no essencial (Série B). Correu errado na hora de recompor durante muito tempo, e isso cansa mais.
É o que parece, ao menos, diante da decisão algo radical e corajosa de Guto.
Tropeço no Orlando Scarpelli, contra o Figueirense, pode deixar o Inter com pontuação de Z-4. Empate talvez não seja ruim.
Que situação.