Zé Alcino, nos anos 1990. Após afastamento dos negócios em futebol, o argentino Maxi Lopez, em 2009. Nem sempre ajudou só com estrelas de retorno financeiro certo. Bancou Junior Viçosa, então no ASA, de Arapiraca (AL). Capitalizou o clube com parte dos direitos do volante Fernando, hoje campeão russo pelo Spartak.
Maxi Rodríguez, Wendell, Giuliano, Fernandinho. A última do arrozeiro Celso Rigo, grande mecenas do Grêmio, foi Bolaños. Ele é uma espécie de banco que empresta dinheiro a juros baixos, às vezes menos do que isso, em condições acertadas com a direção. É negócio, sim, mas com pitadas fortes de gremismo.
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Lá atrás, Fábio Koff, passando por Duda Kroeff e, agora, Romildo Bolzan. Rigo estava na Arena nesta quarta-feira. Circulou pelo estádio. Entrou no campo. Deve ter perdido a conta de quantos vieram cumprimentá-lo quase em reverência.
Sentou-se no banco de reservas. Bolzan parecia mais sorridente do que o habitual. Até Renato se alvoroçou ao vê-lo na área. É óbvio que aí tem. Rigo não estava lá examinando o gramado para plantar arroz.
Volantes? O argentino Musto, do Rosario Central? Lucas Leiva, do Liverpool? O atacante Arroyo, do América (MEX)? Ah, claro: o jogo, hoje à noite.
O JOGO – Força máxima contra o Zamora, só sem Ramiro, expulso. Gastón Fernandez o substituirá. A classificará virá, em primeiro lugar no grupo.
Se a febre de Arthur não ceder, é desfalque de peça-chave no meio, mas nada capaz de tirar o sono da torcida.
Não contra os venezuelanos, que talvez venham com reservas. A questão é o mecenas, pensando lá adiante. Reina grande expectativa para as entrevistas pós-jogo. Alguém vem por aí, só não sei quando.