Roberto Melo acompanha Marcelo Cirino desde 2011, quando o vice de futebol trabalhava na base colorada, e o atacante arrasou em um torneio pelo Atlético-PR. É uma pequena obsessão.
Cirino não é o homem do jogo apoiado em si, que privilegia passes curtos. Em tese, nada a ver com o modelo que Antônio Carlos Zago tenta mecanizar no Inter. Engano. Cirino vem para um segundo momento deste jogo apoiado.
A ideia é o atacante para aprofundar, capaz de receber uma inversão de lado e zunir no mano a mano na direção do gol, arrastando marcador e quem mais se intrometer pela frente.
Marcelo Cirino vem para isso.
E com a aposta de que sua versão família, agora pai de filho pequeno, o manterá na linha nem tão simples de se equilibrar diante das tentações do Rio de Janeiro, ainda mais como jogador do Flamengo.