O jogo vale absolutamente nada por que o Grêmio não está nem aí para a Primeira Liga. Mas quem disse que a noite desta quarta-feira, na Arena, tem a ver com este estorvo de calendário que se tornou a ex-Copa Sul-Minas?
O horizonte é a Libertadores e o Gauchão. Seis anos sem levantar taça provincial sobre o principal adversário é muito tempo para um clube do tamanho do Grêmio. E, hoje, o time de Renato desponta como franco favorito a impedir o hepta do Inter.
O fato é que, dentro deste horizonte de futuro além fronteiras, o torcedor tem o que observar diante do América-MG, na Arena. Barrios poderá receber novas assistências de Gastón Fernández, como diante do Veranópolis.
Everton precisa de mais minutos em campo. É, também, um jogo para Bruno Cortez fazer sombra a Marcelo Oliveira, que reina soberano na lateral esquerda e, bem ou mal, não sai também por ausência de reserva à altura.
E o reserva de Marcelo Grohe? É preciso consolidar um. Tanto Leo quanto Bruno Grassi vêm de falhas medonhas. Rafael Thyere dá conta do recado como reserva da zaga. Bruno Rodrigo faz sua estreia e já pode superar Bressan no elenco, o que talvez produza alívio nas hostes gremistas.
Enfim: Grêmio e América-MG não vale nada, mas vale.