Grêmio e Inter chegaram às semifinais do Gauchão atrás de seus adversários sem injustiça de espécie alguma. Novo Hamburgo e Caxias foram melhores no campo, tanto assim que decidirão vaga na final em casa no mata-mata.
Sobram méritos nas equipes montadas por Beto Campos e Luiz Carlos Winck. Estão invictas contra a Dupla. A lógica lhes concede favoritismo. Chance de a rivalidade Gre-Nal não ser campeã ou vice. A última vez foi em 1954: taça para o Renner, com o Xavante em segundo lugar.
História boa, só que não é nada disso.
Os jogos de Grêmio e Inter na Libertadores e na Copa do Brasil mudaram o panorama das semifinais. O Grêmio, diante do Iquique, deu-se ao luxo até de dormir no segundo tempo.
Mesmo levando dois gols em alguns minutos, venceu por 3 a 2. É líder do Grupo 8. Já tinha dado show contra o VEC, mas o primeiro tempo da terça-feira foi de cinema.
O Inter, ao empatar em 1 a 1 com o Corinthians exibindo mais posse de bola e número maior de finalizações, ganhou maturidade e confiança. Praticou bom futebol propositivo, como já fizera diante do Cruzeirinho.
Antes, a Dupla era favorita só no peso da camisa.
Agora, é também na bola.