Um grupo não deve ter privilégios, mas tratar diferentes como iguais é um erro. Mais do que isso: é injusto. De que servem, então, trajetória, profissionalismo, talento e dedicação se, ao fim e ao cabo, todos são artificialmente alinhados?
Por isso o Inter tem de montar o time em torno de D'Alessandro. Zago precisa encontrar um desenho tático que o preserve.
E, principalmente, o potencialize.
Aberto pela direita há a vantagem do uso da canhota, cortando para o meio. Mas é inevitável que, sem a bola, pelo lado, as lides defensivas sejam mais difíceis de cumprir para um meia de 35 anos.
No 4-2-3-1 do Grêmio, Douglas fica por dentro. É o último a voltar. Luan, Pedro Rocha, Ramiro – todos descem mais do que ele, 35 anos no próximo dia 18.
Nem por isso Douglas deixa de ajudar a defender, cumprindo obrigações específicas. Mas não é sua tarefa primordial.
D'Ale tem de ter essa mesma liberdade criativa no Inter.