É inaceitável uma das ligas mais ricas do mundo não contar com os avanços já testados da tecnologia para dirimir dúvidas de arbitragem fáceis de resolver.
O Barcelona empatou com o Betis em 1 a 1 tendo um gol anulado no qual a bola entrou uma Catalunha inteira além da linha antes de o zagueiro afastar.
Uma mentira se impôs quando era possível recuperar a verdade. O olhar eletrônico no esporte, para quem ainda é contra, é como a passagem da máquina de escrever para o computador na escrita, há anos atrás.
Não se trata de concordar ou discordar, mas de aceitar. Ao menos as grandes ligas da Europa têm de usar a tecnologia com regularidade, para ajustar procedimentos e impedir lambanças como a da final do Mundial, entre Real Madrid e Kashima Antlers.
O árbitro principal foi avisado pelo de vídeo de um suposto e invisível pênalti, mas só parou o jogo um tempão depois. A tecnologia também precisa de uma sequência de partidas, para prever e corrigir situações.
O que não dá é para encarar como banalidade a demora do futebol em incorporar certos avanços inevitáveis em suas rotinas. Ainda mais onde há dinheiro de sobra para tanto.