Vagner Mancini, técnico da Chapecoense, disse que alguns clubes ofereceram refugos para ajudar a reerguer o time catarinense, destruído com morte de 19 pessoas na tragédia do voo da LaMia, de Santa Cruz de la Sierra a Medellín.
Nunca é demais recordar, para que jamais esqueçamos: foram 71 vítimas fatais.
Foi só passar a comoção inicial, e o jeitinho brasileiro voltou com tudo.
É o que parece.
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Em outras palavras, o substituto de Caio Júnior (que morreu na tragédia) está afirmando que a tão propalada solidariedade da comunidade do futebol não passou de marketing oportunista.
Ou, na melhor das hipóteses, o sentimento nobre que sobrou nos colombianos, estes capazes de abrir mão do título e organizar uma cerimônia memorável para pessoas que nem conheciam, perdeu força em tempo recorde.
Mancini evitou falar em nomes, mas não seria irresponsável de abordar o tema assim, do nada. Os clubes estariam mais preocupados com seus umbigos, desinchando elencos e sugerindo mediocridades para a Arena Condá.
Uma notícia nada edificante para fechar 2016.