Fosse já no domingo o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, eu não hesitaria em apontar o Grêmio como muito favorito.
O momento é todo do time de Renato, que eliminou o Palmeiras, virtual campeão brasileiro, e o Cruzeiro, tetracampeão do torneio.
Não pegou barbada, enquanto Atlético-MG precisou dos pênaltis e da arbitragem para vencer o Juventude e se livrou da Ponte Preta com dois medíocres empates. Quase entregou o ouro para o mistão do Inter, candidato ao rebaixamento.
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O momento do Grêmio é bem superior ao do Galo. O problema é que a final é só daqui a 20 dias. Ainda assim vejo vantagem para o Grêmio pelo conjunto mais equilibrado, enquanto a equipe de Marcelo Oliveira é uma reunião de individualidades que toma tantos gols quanto o Figueirense.
Só que tudo pode mudar radicalmente em quase um mês: a queda de rendimento daquele destaque, a lesão de um jogador essencial, uma derrota no Brasileirão capaz de afastar do G-6.
O Galo ganha tempo para recuperar peças fundamentais, como o lateral-direito Marcos Rocha, o meia Dátolo e, especialmente, Maicosuel, o terceiro homem que fortalece o meio-campo e faz o time andar.
O Grêmio terá de administrar com sabedoria estes 20 dias até a final da Copa do Brasil com o Atlético-MG.
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