Parecia Brasil e Alemanha a certa altura, só trocando a Alemanha pelo Coritiba e a Seleção pelo Grêmio.
Em 17 minutos, quatro gols no Couto Pereira. Todos em Marcelo Grohe, que passou a noite deixando passar algumas bolas defensáveis, ainda mais para um goleiro do seu nível.
Assim como diante do Botafogo, Roger Machado insistiu nos médio-apoiadores, mesmo sem Maicon. No Rio, assistiu ao time não render sem abrir mão deles em momento algum.
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Na noite desta quarta-feira, o técnico desistiu de Ramiro em nome de Pedro Rocha só quando já estava 2 a 0, um deles na famigerada bola aérea defensiva que tantas vezes matou o Grêmio este ano. E o pior é que de nada adiantou. Vieram mais dois gols, ainda no primeiro tempo.
No intervalo, Roger tentou evitar um vexame maior adotando o terceiro desenho tático no jogo, tirando o inoperante Henrique Almeida e colocando um terceiro zagueiro: Kannemann. Virou olé, mas ao menos ficou “só” no quatrilho.
Eu disse antes, e por isso repito agora, após a pior das derrotas deste Grêmio. A queda de rendimento fora de casa não se deve a opções individuais ou esquemas.
O Grêmio de Roger parou de marcar lá na frente, acampando no campo adversário, valorizando a posse da bola e guiando um time solidário no qual todos marcam sem dar espaço.
Tudo isso tem de vir antes das escolhas e do formato. E são questões que passam pelo técnico. Um bom técnico, aliás, que fique claro. Roger não deixará de ser bom pelo momento ruim. O Palmeiras abriu 10 pontos. E o G-4 está se distanciando.
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