Ainda neste ano, durante partida do Gauchão, jogadores do Inter e do Caxias disputavam ferozmente a bola ao lado da bandeirinha de escanteio, observados de perto pelo técnico colorado, Antônio Carlos Zago, que estava à margem do campo. No desfecho do lance, um jogador do Caxias atirou o braço para trás e sua mão roçou no ombro de Zago. Por um instante, o treinador ficou indeciso sobre o que fazer, mas, em seguida, emitiu um urro, levou as mãos ao rosto e jogou-se dramaticamente no chão, pretextando ter recebido um soco no olho. A câmera mostrou a cena: o técnico, homem já sem cabelos, de quase 50 anos de idade, com os joelhos e a testa fincados no solo e as nádegas voltadas para o firmamento, espero que não na direção de Meca, gemendo de dor presuntiva.
O brasileiro
O que Temer, Lula e Zago têm em comum
Em Caxias, em Brasília ou em São Paulo é tudo sempre igual
David Coimbra
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