Depois de ficar 170 dias fechado, o aeroporto Salgado Filho voltou a operar. Antes da grande enchente de maio, passavam ali, em média, 20 mil pessoas por dia.
Eram passageiros que saiam daqui para viagens nacionais e internacionais. E outros que vinham ao nosso Estado para conhecer, fazer turismo, negócios ou visitar parentes.
Durante mais de cinco meses, nada disso foi possível pelo caminho convencional.
A chuva em excesso e num curto período de tempo devastou o Rio Grande do Sul. Agora, meses depois, foi emocionante ver um avião pousando numa pista que ficou quase toda submersa. Em termos logísticos, o aeroporto foi um dos últimos locais a retomar o serviço.
Mês que vem, teremos outro motivo para comemorar: o Cais Embarcadero, localizado às margens do Guaíba, volta a toda com sua operação.
A hora é de comemorar, mas também de cobrar. Cobrar dos governantes medidas que possam minimizar os problemas. E cobrar de nós mesmos para fazermos o básico.
Não poluir em excesso, nos preocuparmos mais com o nosso ambiente, não derrubar árvores, selecionar adequadamente o lixo. Em suma, contribuir de alguma forma para evitar que no futuro venhamos a sofrer com isso novamente.