O Hospital de Moinhos de Vento, primeiro a atender paciente com coronavírus no Rio Grande do Sul, em março de 2020, está prestes a completar um ano de tratamento de pessoas infectados atravessando um dos momentos mais críticos da pandemia. Nesta terça-feira (16), o hospital já não dispões de leitos reservados em UTI. Sete pacientes em estado grave estão aguardando vaga na emergência do hospital.
A situação do hospital, nesta tarde, é a seguinte: são 56 vagas em UTI para 66 pacientes. São 10 a mais do que a capacidade total — foram criados como forma de retaguarda nos últimos dias. Desses 66, 44 são pacientes com covid-19. Diante desse quadro, a direção do Moinhos decidiu limitar a admissão de novos pacientes em UTI, que passa a ser analisada caso a caso.
"Em virtude da ocupação máxima dos leitos de internação e do Centro de Terapia Intensiva (CTI) reservados para o tratamento de pacientes críticos com covid-19, mesmo com a ampliação do número de leitos de retaguarda, o Comitê de Enfrentamento da Covid-19 do Hospital Moinhos de Vento decidiu manter as restrições de atendimento a casos leves e seguir priorizando os pacientes em estado grave, até que a situação atual de ocupação seja normalizada e a pandemia retorne aos patamares anteriores. Em função disso, estamos limitando também a transferência de pacientes que necessitem leito de UTI", informou há pouco, em nota, a direção do Moinhos.
A direção do hospital, por meio do superintendente médico, Luis Antonio Nasi, fez um apelo ao cumprimento de regras sanitárias importantes para evitar o contágio como uso de máscara e não aglomeração.