Há 18 anos no Ministério Público, a promotora Andréa de Almeida Machado tem deparado com uma situação cada vez mais comum. Ao final do júri, mesmo conseguindo a condenação de um réu por tentativa de homicídio, advogados, jurados e apenado saem pela mesma porta e vão para casa. É que a pena no regime fechado, em geral, supera o tempo que o réu ficou preso até o julgamento. Condenado, ele deveria seguir para o semiaberto. Mas, por da falta de vagas, ganha liberdade.
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