Desde o século V a.C., o mundo registra casos de uma doença não contagiosa, em que os músculos se contraem violentamente, principalmente no pescoço e na mandíbula, causando a morte em até 20% dos casos. O tétano, que tem seu nome da palavra grega antiga que descreve esses espasmos, matava centenas de milhares de adultos e bebês recém-nascidos. A doença foi um mistério até que o século XIX, quando Koch e contemporâneos começaram a isolar e cultivar bactérias, e Kitasato Shibasaburo, que também identificou a bactéria da peste bubônica, purificou pela primeira vez uma toxina da bactéria que chamaram Clostridium tetani.
Vírus e vacinas
Lições da história
Experiências anteriores já deixaram claro: vacinas geram imunidade certamente mais eficaz do que a própria infecção
Cristina Bonorino