Nos anos 1980, quando passei uma temporada morando em San Francisco, na Califórnia, os passageiros ainda escolhiam seus lugares nos ônibus obedecendo a uma lei inexistente que separava brancos (na frente) e negros (atrás). O movimento dos direitos civis já era mais velho do que eu, que tinha 20 anos na época, mas as marcas da segregação ainda eram visíveis no dia a dia – mesmo em uma cidade liberal como San Francisco.
Racismo
Histórias que nossas avós não contavam
Muitos brasileiros têm conhecidos ou parentes que sempre admitiram, privadamente, o próprio preconceito
Claudia Laitano
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