Cláudia Laitano
Se os pais soubessem tudo o que se passa no celular dos filhos quando eles não estão por perto, e mesmo quando estão, talvez não conseguissem pregar o olho à noite. Violência, pornografia, fóruns de debates em que assuntos como suicídio e anorexia são tratados de forma irresponsável e perigosa – além de tudo aquilo que a maioria de nós, adultos, nem sequer imagina que aconteça na rede – tornaram-se territórios tão acessíveis para crianças e adolescentes quanto a pracinha do bairro.
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