O assunto Gre-Nal segue forte no ambiente do Grêmio. O péssimo jogo, seguido da ausência de Renato na entrevista coletiva, criou um estado de crise nos bastidores do clube e a noite foi de reuniões e definições. A diretoria, mesmo sem unanimidade, já tem traçado o futuro do treinador e do trabalho.
Não existe nenhuma possibilidade de demissão do técnico Renato do comando da equipe tricolor neste momento. Todos no Grêmio sabiam com antecedência da sua viagem ao Rio de Janeiro e não foi este fato que acabou determinando a indignação dos dirigentes no pós jogo.
A atuação do Grêmio gerou um pedido dos dirigentes ao treinador para que, diante da possível repercussão negativa e da necessidade de uma melhor comunicação ao torcedor, mudasse os seus planos de viagem, mas Renato não admitiu tal mudança.
Essa negativa foi o que determinou o tom incomodado do presidente Alberto Guerra na entrevista coletiva e todos os capítulos da noite surgiram a partir desta insatisfação. Isso, no entanto, não será tratado além do fato. O Grêmio já encerrou o assunto, mesmo sabendo que precisa tapar as feridas causadas pelo episódio.
Internamente, todos veem Renato como peça fundamental na estrutura do trabalho e o Grêmio acredita que a vaga na Libertadores depende desta continuidade. Esse fato, no entanto, criou uma insatisfação interna e a intenção é utilizar esse fato para cobrar reação imediata de Renato e do grupo dos jogadores.
Dentro do plano, a Libertadores em 2024 é obrigação para o planejamento do clube e essa será a cobrança. Se até o momento, o ambiente era de completa satisfação com relação ao trabalho de 2023, agora, não se pode dizer o mesmo. O Gre-Nal definiu um novo parâmetro de cobrança. O Grêmio precisa reagir com urgência.
A manutenção da boa colocação no Brasileirão virou ponto fundamental para a renovação do trabalho para a próxima temporada.