Vamos ao roteiro básico da jactância: um procurador do Estado de Minas Gerais estava acomodado no cinema de um shopping em Belo Horizonte. A pipoca e o refrigerante são servidos dentro da sala, naquelas mordomias de sala vip. Você tem direito ao refil assim que termina, entretanto deve voltar para a bomboniere. O procurador não aceita, quer ser reabastecido na sua cadeira. Não pode se mexer por alguns metros, como todos ali. Ele, então, dirige-se para o atendimento disposto a xingar a funcionária e cobrar a injustiça. Repete a sina colonialista do carteiraço: “você não sabe com quem está falando?”.
Elitismo
Opinião
Trate a todos com respeito
Um procurador do Estado de Minas Gerais soltou desaforos e tentou agredir funcionária de cinema em Belo Horizonte. Ele exigia tratamento diferenciado no local
Fabrício Carpinejar
Enviar email