Os Jogos Olímpicos de Paris já fazem parte do passado. Agora já se vive o ciclo Los Angeles-2028. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) fez visitas precursoras à cidade californiana que, assim como Londres e Paris, irá se tornar a terceira a sediar o evento mais de uma vez. Mas a capital francesa terá a marca da retomada do público, algo que não se via em uma arena olímpica desde o Rio em 2016. E os fãs corresponderam ao que se esperava. A festa foi deles.
Em Los Angeles, astros como Armand Duplantis, Rayssa Leal, Léon Marchand, Alison dos Santos, Katie Ledecky e Rebeca Andrade irão brilhar e buscar reescrever suas histórias nos livros de recordes. Mas outros tantos estarão de fora: LeBron James, Marta, Simone Biles, Rafael Nadal, Bruninho, Novak Djokovic, Thaisa e Shelly-Ann Fraser-Pryce serão ausências. Paris marcou suas despedidas.
E finais de ciclo são normais. Afinal chegam momentos nas profissões e carreiras que é necessário mudar ou até mesmo parar.
A despedida do fenômeno Mijain López
Se Cuba não tem mais a mesma força por diversas questões, a pequena ilha do Caribe deixa a França com um importante recorde. Mijain López tornou-se o primeiro pentacampeão olímpico consecutivo da história dos Jogos. O final apoteótico com o lutador do estilo greco-romano de joelhos, colocando suas sapatilhas no centro do tapete onde as lutas acontecem é uma das cenas destes Jogos. Aos 40 anos, ele fez sua despedida em alto estilo.
Brasil faz desempenho dentro do esperado
Para muitos o Brasil terminar em 20º lugar no quadro de medalhas foi considerado um resultado abaixo do esperado. Mas acredito que ficou dentro do previsto. A delegação brasileira participou de 58 finais, com 20 pódios e 11 disputas de medalha perdidas. O recorde esteve perto e isso é um sinal de que o crescimento ainda poderá seguir. Mas para que isso ocorra é necessário seguir investindo cada vez mais, para que não se siga dependendo de fenômenos esporádicos.