Sob o comando do apresentador Léo Saballa Júnior, o Conversas Cruzadas está de volta: a partir da próxima segunda-feira (24), de segunda a sexta-feira, no streaming, com os assuntos que mais impactam o público. Outra novidade é que o programa vai repercutir em diferentes horários e plataformas, com conteúdos pensados para redes sociais e para o espaço de colunista que Léo terá em Zero Hora.

A atração será transmitida, ao vivo, às 17h30min, e poderá ser acompanhada a qualquer momento on demand em GZH. Neste bate-papo, Léo comenta sobre a concepção do novo projeto do Grupo RBS.

Desde o anúncio da sua saída do Bom Dia Rio Grande, os telespectadores estavam curiosos para saber sobre seus novos projetos profissionais. Como imagina que o público vai reagir ao retorno do Conversas Cruzadas?
Além da surpresa, acho que o público vai resgatar uma memória afetiva bacana de um programa que nos acompanhou por tanto tempo. Esse retorno do Conversas não é diretamente na TV, mas também poderá ser visto, ao vivo, na TV, através do canal de GZH no YouTube. E como ele volta 100% digital, é possível assistir no celular, no computador e acompanhar os cortes e repercussões pelas redes sociais e pela minha coluna em Zero Hora. Acredito que tudo isso me deixará mais próximo do público. 

Teve a oportunidade de substituir Lasier Martins no comando do antigo formato do Conversas. Como foi essa experiência? Já nasceu ali o desejo de estar à frente de um programa de debates?
Faz um tempinho (risos)! Sim, há 10 anos, eu apresentava algumas vezes e gostava bastante. É uma responsabilidade enorme, porque fazer a mediação de um debate requer extrema concentração e raciocínio rápido para as intervenções. Ainda mais quando o debate é daqueles mais quentes! Buscar o equilíbrio é fundamental. 

Esteve envolvido diretamente na concepção do projeto? Desde quando a equipe está trabalhando nele?
Sim, estou envolvido desde o começo. Lá por fevereiro, começamos a desenhar melhor o projeto. Olhando de fora, pode parecer simples, mas são muitos e muitos detalhes que precisam ser acertados. Desde as cores, o estúdio, o cenário, a bancada, a dinâmica do programa, ou seja, uma infinidade de pontos que precisaram ser discutidos. A enchente adiou um pouco a estreia, mas, enfim, está chegando o dia.

Pode adiantar alguns temas que serão abordados no programa?
Nessa arrancada, os temas estarão relacionados, claro, à reconstrução do nosso Estado. Mas, ao longo do tempo, os assuntos vão variar bastante. A intenção é colocar em debate o que está repercutindo no momento, que divide opiniões e mexe com as nossas vidas. 

Qual é o principal avanço desta nova edição do Conversas Cruzadas em relação à anterior?
Temos alguns avanços. Um deles, eu já citei: é a transmissão totalmente digital, pela internet. Outro, a forma de operacionalizar tudo. Nosso cenário é em um dos estúdios da RBS TV, mas a parte técnica é executada num trabalho conjunto com profissionais de GZH. Então, estamos promovendo uma convergência muito legal de colegas que costumavam atuar mais na sede da Erico Verissimo e, agora, vão subir o morro Santa Tereza com frequência (risos). E na parte do programa, em si, acho que não vou revelar tudo agora. Vamos deixar um pouco para que as pessoas assistam!  

Continua fazendo parte do time da RBS TV?
Sim! Meus plantões, nos sábados, continuam sendo nos nossos telejornais. Então, sigo integrando os times do RBS Notícias e Jornal do Almoço. 

Como o novo projeto impacta na vida pessoal? Como a Maíra (Gatto, sua esposa) e a Malu (filha do casal) receberam a notícia da mudança?
Além do Conversas Cruzadas e dos plantões nos telejornais da RBS TV, a minha nova rotina inclui ter uma coluna em Zero Hora, que irei abastecer diariamente e, ainda, uma outra novidade que não posso falar por enquanto. Mas, apesar de ter mais atribuições nessa nova fase, as gurias lá em casa estão felizes demais, já que não preciso mais acordar de madrugada diariamente, nem dormir mais tão cedo!