Quase toda a manhã de terça-feira (16) foi dedicada à cobertura da movimentação da torcida de Matteus, finalista do BBB 24 ao lado de Davi e Isabelle, no Alegrete. A primeira parada da nossa equipe, para os flashes ao vivo nos programas Encontro e Mais Você, foi na casa da avó do gaúcho, Dona Neuza, 81 anos, um poço de gentileza, simplicidade e simpatia.
A matriarca da família Amaral recebeu a equipe da RBS TV e de GZH com um café da manhã reforçado: pão caseiro (feito na noite anterior por ela), bolo de milho, bolacha do armazém mais próximo e salame. Com lágrimas nos olhos, se emocionou com a presença de Neto Fagundes em sua casa, de quem toda a família é fã, e falou sobre o orgulho que sente do neto, criado por ela e com quem divide a casa humilde até hoje. Entre uma entrada ao vivo nos matinais da Globo e outra, conversou comigo.
— Me orgulho da criação e do modo como ele lida com as pessoas lá. Ele diz: "Sou assim porque a vó me criou assim". Isso me emociona muito. Ele cozinhando, fazendo bolo, tudo ele aprende comigo — contou Dona Neuza, que completou:
— Não esperava que ele chegaria tão longe (no BBB 24), mas ele está fazendo muito bonito, está muito bem. Era o meu desejo, mas não imaginava (que Matteus chegaria à final do reality show).
A casa simples da família deve ficar no passado: Dona Neuza tem esperança de que, com a projeção que a imagem do neto alcançará após o programa da Globo, a situação financeira da família melhore e a mudança para uma residência maior e com mais conforto ocorra o mais brevemente possível.
— Estou esperando uma casa nova. Se Deus quiser, já está tudo programado. Aí, ele vai ter o quarto dele, bem bom, arrumado. Se ele não ficar comigo, mesmo assim, o quarto na casa da vó vai estar esperando por ele — explicou a matriarca.
A avó materna de Matteus revelou que não foi recebê-lo no Rio de Janeiro porque tem medo de viajar de avião, mas está à espera dele, no Alegrete, saudosa:
— O abraço da volta... É capaz de me levantar (risos).
Sobre a cantoria do guri no programa, sempre entoando clássicos do tradicionalismo gaúcho, Dona Neuza é sincera:
— Ele levou o Alegrete pra lá. Todo mundo está conhecendo o que é o Alegrete. Eu fico cantando junto com ele o Canto Alegretense. Ele abre o bico e canta, não tem muita voz, às vezes, esquece a letra, mas vai em frente.