Na próxima semana, a partir do dia 29, o público voltará a curtir as emoções do casal Serena (Priscila Fantin) e Rafael (Eduardo Moscovis) em Alma Gêmea (2005) no Vale a Pena Ver de Novo, da Globo. A  trama foi criada e escrita por Walcyr Carrasco, com a direção artística de Jorge Fernando (1955 - 2019), e fala sobre reencarnação.

Por meio da assessoria de comunicação da Globo, Priscila Fantin, uma das protagonistas da história, fala sobre a repercussão da novela e como construiu a personagem Serena, que ainda faz tanto sucesso entre os noveleiros.

Como foi a repercussão da personagem quando a novela foi ao ar originalmente?
A repercussão da personagem foi gigantesca, assim como a da novela. Passava no horário das seis e alcançou bons índices na audiência. Até hoje, muita gente me chama de Serena. Foi uma personagem muito querida, as pessoas têm muito carinho.

Qual foi a cena mais difícil de gravar durante Alma Gêmea?
A mais difícil foi dentro da Gruta Azul (em Bonito, Mato Grosso do Sul), porque o acesso é muito restrito. É um lugar de conservação, não era um set fácil de transitar, não dava para colocar tripé nas rochas, luzes, câmeras, era uma equipe muito reduzida, a gente ficava lá muitas horas, até para ir ao banheiro era uma operação diferenciada. É um lugar muito preservado, conservado e com muitas regras para que ele continue sendo o que ele é, um santuário. É muito lindo. Um lugar de estudos e pesquisas.

Quais foram os momentos mais difíceis de Serena na trama?
Eu acho que o momento difícil da Serena foi quando ela ficou presa, mais para o fim da novela, quando a Cristina (Flávia Alessandra) a sequestra. Ali foi difícil.

Como construiu a Serena?
Estudei toda a história da cultura e etnia que são os Kadiwéu e tive a oportunidade de visitar uma tribo Kadiwéu. Tive essa proximidade e vivência e ainda o apoio de um antropólogo estudioso de cultura indígena, Giovani José da Silva.

Quais as principais lembranças que guarda desse trabalho e da rotina de gravação?
Eu tinha muito prazer em gravar cenas de ação. Teve uma perseguição em uma fazenda que eu subia no telhado, cenas de nado que não podia mexer muito para não subir a areia e turvar a imagem, as cenas com os animais, arara, cobra, jacaré. Fomos em uma fazenda de jacarés. Eu gosto muito das cenas de ação, encontrava muito prazer em fazê-las.