Com mais de 20 anos de profissão, José Loreto ganhou fama com o papel de Darkson em Avenida Brasil (2012), foi o Tadeu de Pantanal (2022) e virou queridinho do público ao interpretar, neste ano, Lui Lorenzo na celebrada novela das sete Vai na Fé. Em 2024, vai figurar como jurado do The Masked Singer Brasil, reality show musical da Globo. Mas o carioca de 39 anos deparou com o lado cruel da vida de celebridade quando atuou em O Sétimo Guardião (2018). Naquela época, ele e a então esposa, a atriz e modelo Débora Nascimento, que são pais de Bella, cinco anos, romperam a união de sete anos em meio a rumores de traição dele.
O ator foi “cancelado” nas redes sociais, mas, segundo ele, deu a volta por cima graças à carreira. Durante participação no evento de talentos Bella Experience (organizado pela empresa Bella Hub), que rolou em 18 de novembro em Gramado, na Serra, Loreto abriu o coração para a coluna.
Em 2018, fez O Sétimo Guardião, novela que repercutiu pelas polêmicas no elenco e lhe rendeu um cancelamento nas redes sociais. Depois, emendou dois sucessos: em Pantanal (2022), como o Tadeu, e em Vai na Fé (2023), na pele de Lui Lorenzo. Foi uma virada em sua carreira?
Olha, eu acho que é uma virada... Não, eu acho que é um amadurecimento mesmo, porque é uma sorte também você fazer, em dois anos, duas novelas de muito sucesso. Até o próprio Tony Ramos, quando eu encontrei uma vez lá na Globo, falou: "Rapaz, eu costumo fazer um sucesso a cada dez anos, você fez dois sucessos em dois anos. Então, parabéns!". É uma sorte, mas é uma caminhada. Eu acho que não é uma virada, sabe? Eu venho numa progressão. Comecei em Malhação, em 2005, fiz a minha primeira novela com notoriedade em 2012, então tem um chão percorrido, desde grupos de teatro a peças em shopping center infantil. Acho que venho numa progressão de personagens, vieram dois personagens muito bons, muito marcantes, por causa de um todo, não só por causa de mim, mas também tenho "culpa" nisso. Então, eu acho que é uma bênção esses personagens e espero fechar uma trilogia: que o próximo seja assim também.
Lidar com exposição na mídia e em redes sociais é bastante complicado. Quais são as dicas para quem está no início da carreira artística?
Ah, não tenha a rede social, não. Mentira, brincadeira (risos). Cara, eu acho que é um equilíbrio, sabe, porque, às vezes, a gente se expõe muito, aí as pessoas acham que têm o direito de expor tudo que é da sua vida, então é medir. Hoje, eu faço um panorama assim: já que eu tenho só essa ferramenta, já que eu tenho quatro milhões e meio de seguidores, já que eu me comunico e o que eu falo reverbera em alguns lugares, penso: "O que eu posso falar de legal?". Eu falo da minha diabetes, eu falo de arte, que é uma coisa que está na minha vida, eu falo de moda, que eu estou fuçando e aprendendo. E também não tem problema de errar, pedir desculpa, acertar, porque faz parte, a gente está em evolução. Então, assim, pra galera que está começando a se mexer, tenha equilíbrio, não vai com tudo pra fora e também não precisa ficar sendo a coisa mais reservada do mundo. Vai no seu feeling e com equilíbrio.
Foi anunciado como o novo jurado do The Masked Singer Brasil. Como é fazer parte de uma atração que ganhou o coração do público?
Estou muito feliz, acho um programa incrível e, cada vez mais, cada ano, eles vêm com mais novidades, então estou muito amarradão de estar na casa das pessoas de domingo. Nunca fiz isso, um programa fixo na Rede Globo, então é um programa cheio de gente legal, eu vou estar ali sendo eu, bem leve, bem solto, bem espontâneo. Espero não falar muita besteira, espero acertar mais do que errar.