A confirmação do primeiro caso de mormo em um equino do rebanho gaúcho colocou em alerta os criadores do Rio Grande do Sul. A doença debilita o animal, causando alterações respiratórias e provocando febre, podendo levar à morte. Além disso, é contagiosa e pode ser transmitida a pessoas.
Depois de um primeiro exame dar positivo em um equino no município de Rolante, um segundo teste, feito por um laboratório de referência localizado em Recife (PE), confirmou o diagnóstico.
O animal foi sacrificado nesta quarta-feira. A propriedade foi desinfetada.
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Submetidos a exames, outros 38 animais da propriedade não tiveram o problema detectado. Em 45 e 90 dias, novos testes serão realizados.
- É preciso que o produtor fique atento, notifique suspeitas e busque informações - alerta Fernando Groff, diretor do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura.
A classificatória do Freio de Ouro em Santo Ângelo foi transferida por uma questão operacional. Segundo normas do Ministério da Agricultura, quando a doença é confirmada, o exame de mormo passa a ser exigido para a emissão da Guia de Trânsito Animal. Como não existe laboratório que faça a análise no Estado, o tempo entre a coleta de amostra e o resultado pode chegar a até cinco dias.
- Preocupa porque é uma doença sem cura. A solução é o sacrifício do animal - afirma Francisco Fleck, vice-presidente técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos.