Mantendo a tradição de alcançar médias acima do mercado e de atrair compradores de todo o país, a GAP Genética bateu novo recorde ontem ao faturar R$ 4,17 milhões com a venda de 602 bovinos. No remate realizado em Uruguaiana, os dois maiores lances a touros e fêmeas foram de compradores de fora do Rio Grande do Sul.
- Pecuaristas de outros Estados estão mais dispostos a se estabelecer como produtores de genética. É como se estivéssemos criando filiais pelo Brasil - comemora João Paulo Schneider da Silva, diretor comercial da GAP, ressaltando a alta qualidade colocada em pista. Animal mais valorizado no remate, o touro brangus Chumbo Grosso foi arrematado por R$ 30 mil pela fazenda Santa Lavínia, de Santa Fé de Goiás (GO).
- O proprietário (Fabiano Araújo) cria brahman e quer entrar no mercado de brangus por ser uma raça nobre e ter boa adaptação no Centro-Oeste - explicou o veterinário Carlos Loureiro de Souza, que representou o comprador.
O segundo animal mais caro foi comprado pela VPJ Pecuária, de Mococa (SP). Valdomiro Poliselli Junior comprou uma fêmea da raça angus por R$ 27 mil. Considerado um dos principais remates de primavera e balizador de preços, o leilão da GAP teve média de R$ 6,93 mil por animal. Também no evento, a venda de 36 cavalos crioulos somou R$ 1,23 milhão.