Relizada pela quarta vez em Brasília, a última classificatória aberta para o Freio de Ouro 2013 é mais do que uma chance de entrar na final da festa do cavalo crioulo. A etapa no Distrito Federal é a mostra do crescimento da raça na região central do país. A rusticidade e a habilidade que há séculos encanta os gaúchos conquista ano a ano, e cada vez mais, os grandes pecuaristas de Goiás, por exemplo. Fácil de manter e de lidar, o cavalo crioulo vem substituindo nas fazendas o uso de cavalos de outros raças e até de burros e mulas na tarefa de tocar o gado.
- A primeira classificatória na Granja do Torto reuniu 27 animais. Agora, teremos mais de 50. Se estima que aqui no entorno vivam cerca de 300 mil gaúchos, mas o que queremos é tornar o crioulo uma raça nacional - conta Heitor Cheuiche, inspetor técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) em Brasília, onde em dezembro de 2012 foi criado um novo núcleo da entidade.
A disputa será, mesmo, nacional: há inscritos dos três Estados da região Sul, de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e do próprio Distrito Federal.
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