Os próximos dias serão marcados pela oscilação de temperatura no Rio Grande do Sul, mas o frio só deve retornar a todas as regiões gaúchas na próxima segunda-feira (7). Para esta quarta (2), a previsão é de tempo firme e sol em todo o Estado, com máximas acima de 30°C, conforme a Climatempo. Na quinta (3), contudo, haverá queda significativa das máximas em áreas como Centro-Oeste e Leste.
De acordo com o meteorologista Marcelo Schneider, coordenador do 8º Distrito de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o primeiro pico de calor da semana será registrado nesta tarde, em todas as regiões do RS. Em Porto Alegre, os termômetros devem chegar a 29°C, enquanto cidades da Fronteira Oeste, como São Borja e Uruguaiana, podem ter máximas de quase 32°C.
Na quinta, a passagem rápida de uma frente fria derruba as máximas apenas nas regiões da serra gaúcha, Centro-Oeste, Leste e Litoral. Na Capital, os termômetros não devem passar dos 20°C — uma diferença de quase 10°C na comparação com a quarta. As mínimas, entretanto, seguem na faixa dos 14°C e 15°C. No norte e noroeste do Estado, o calor permanece, com máximas próximas dos 30°C.
A Climatempo informa que, na parte Centro-Norte, a previsão é de sol entre nuvens, sem chuva. Já na metade Centro-Sul, o ingresso de uma nova alta pressão favorece o aumento da nebulosidade sobre a região. Portanto, pode ocorrer chuva fraca entre a tarde e a noite em todo o Litoral e também em Porto Alegre.
— Na sexta (4), a temperatura sobe um pouco, com máximas entre 24°C e 25°C, mas no sábado (5) caem de novo. No domingo (6), sobem novamente, com chance de empatar com esta quarta, mas entre segunda (7) e terça-feira (8) vem uma frente fria mais forte, que atinge todo o Estado, e a temperatura cai mais — resume Schneider.
Para exemplificar a mudança da próxima semana, o meteorologista cita Bagé, que tem previsão de máxima de 27°C para domingo. Na segunda, os termômetros não devem passar os 17°C e, na terça, de 13°C — nesse dia, a mínima prevista é de 5°C.
— Tecnicamente, trata-se de um bloqueio atmosférico, que consiste em uma grande massa de ar quente e seco, que predomina nesta época no Brasil central. E, quando atinge parte do Estado, ficamos no limite entre duas massas de ar: o Norte quente e, o Sul, frio. Para derrubar esse padrão, é necessária uma massa de origem polar mais consistente, que chega na segunda-feira — explica o especialista.