A região sul do Estado sofre com efeitos da tempestade subtropical Yakecan desde a tarde desta terça-feira (17). Em Rio Grande, a velocidade máxima do vento foi de 97 km/h, segundo a prefeitura. A recomendação da Defesa Civil para é evitar deslocamentos pela cidade.
Na Barra, o mar avançou em direção ao continente e alcançou a BR-392. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou durante a noite que não há bloqueios de pista na região. A água também cobre parte dos Molhes. Um pescador ficou ilhado nas pedras, mas conseguiu escapar sem ferimentos. A Defesa Civil acompanhou a situação.
Um grupo de 120 moradores de São José do Norte que não conseguiam fazer a travessia de volta para a cidade foram assistidos pela prefeitura de Rio Grande. Parte das pessoas foi transportada para a casa de parentes ou amigos e aproximadamente 80 retornaram para São José do Norte em uma lancha.
Em São José do Norte, houve a situação inversa. Um grupo de 30 moradores de Rio Grande ficou sem conseguir retornar para casa devido à falta de lanchas. Parte foi encaminhada para um abrigo emergencial montado pela prefeitura de São José do Norte e o restante aguardava para retornar ainda durante a noite.
Estragos na cidade
A Defesa Civil afirma que três casas foram destelhadas no Central Parque, no bairro Nossa Senhora de Fátima e na Vila Maria dos Anjos. As famílias foram atendidas e receberam lonas. Ninguém ficou ferido.
Ao menos seis árvores foram derrubadas pelo vento na praia do Cassino. Já a falta de energia seguia em alguns pontos do Cassino e da cidade. Em todo o Estado, já são mais de 200 mil pontos sem energia elétrica.
Em Barra do Ribeiro, na Costa Doce, a PRF trabalhava durante a noite para retirar árvores que caíram sobre a BR-116. O trânsito não chegou a ser bloqueado na região.
Em Mostardas e em Tavares, no Litoral Sul, a situação também é crítica, com falta de luz e árvores caídas.