Uma atitude incomum chamou atenção da agricultora Flávia Casarotto, 33 anos, moradora da zona rural de Rondinha, na região norte do Estado. Há dois meses, a cachorrinha da família, Beiby, adotou uma gatinha órfã.
Tudo ocorreu depois que a gata da família, Tigrinha, desapareceu após dar à luz três filhotes. Dois não resistiram e acabaram morrendo, mas Lili esbanja saúde – isso porque recebe cuidados integrais de Beiby, que passou até mesmo a amamentá-la.
— A gente se emocionou. Ela viu que a gatinha estava sozinha, sem a mãe, e adotou. Amamenta e tudo! Se a gente for pensar, tem tanto ser humano que joga o próprio filho no lixo. Achamos linda a atitude dela — diz Flávia, que ganhou a cachorrinha de um vizinho, há três anos.
Segundo a agricultora – que mora com o marido, a filha, o sogro e a sogra – Beiby e Lili são inseparáveis. A cachorrinha, que nunca havia gerado filhotes ou amamentado, surpreende pela generosidade e pelos cuidados com a bebê.
— Onde ela vai, carrega a Lili pelo pescocinho. Elas dormem juntas, não se desgrudam. Isso é amor de mãe e filha — comenta.