A Polícia Civil investiga o caso de uma mulher que morreu após ser atropelada na tarde de domingo (24) em Gravataí. A enfermeira Elizandra Pereira Cunn, 41 anos, estava na casa do namorado, no Loteamento Palermo, e foi atingida pelo próprio veículo.
A Brigada Militar foi acionada por volta das 16h40min para atender a ocorrência e, ao chegar, a vítima já havia sido levada pelo Samu ao hospital, onde morreu. No local, na Rua Vitor Hugo, estavam o namorado de Elizandra e a caminhonete Tracker batida contra o portão da casa.
O homem, de 49 anos, disse aos policiais que a mulher foi atingida pelo próprio carro ao descer do veículo. Ele foi levado à delegacia e, em depoimento, alegou que a companheira se atrapalhou com os pedais e causou o acidente.
A perícia foi feita no local, e o registro, na Delegacia de Pronto Atendimento da cidade. A investigação, a princípio, ficará com a Delegacia da Mulher (Deam).
A delegada Fernanda Generali aguarda o laudo pericial para esclarecer exatamente o que houve. Nenhuma testemunha relatou ter visto o acidente, e ainda não foram encontradas câmeras de segurança que flagraram o fato.
— A gente vai aguardar o laudo pericial que pode nos esclarecer a dinâmica dos fatos. Por enquanto só temos o depoimento do namorado, que presenciou o acidente.
Elizandra trabalhava no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. O velório ocorrerá nesta terça-feira (26) na Capela do Cemitério Municipal de Gravataí, às 9h.
Em junho do ano passado, Elizandra foi tema de reportagem em GZH. Na matéria, ela comentava a perda dos pais, vítimas da covid-19, em um intervalo de duas semanas. Clique e leia a reportagem.